Empresa Mundo Limpo Está se instalando em Parobé

Em reunião realizada no dia 31 de outubro, no Galpão Crioulo das Lojas Ponto 10, entre o diretor operacional da Empresa Mundo Limpo, Sérgio M. Sodré, representantes da Cooperativa dos Separadores de Lixo de Parobé e autoridades municipais, entre elas a Prefeita Gilda Maria Kirsch, o secretário de Gestão e Controle, Cláudio Barros, vereadores, diretores e secretários municipais. Na oportunidade foi informado que os trabalhos de construção dos barracões da empresa começam ainda este mês. A previsão segundo ele, é de que o trabalho de produção da empresa comece no inicio do mês de fevereiro de 2008.
Segundo as informações, a Empresa se instalará em Parobé absorvendo a mão de obra de 15 funcionários fixos e mais 350 cooperativados que terão um salário em torno de R$ 800,00 mensais e que a empresa fará um empreendimento de R$ 10 milhões para a instalação da filial em Parobé e que poderá ter uma produção de 350, toneladas de lixo por mês.
Também, durante a reunião, Sérgio M. Sodré, apresentou um vídeo que mostrou as formas de operação da empresas com detalhes, e também, falou um pouco da história e do projeto para Parobé. Houve um espaço para perguntas, para tirar dúvidas dos participantes do encontro.
Durante reunião houve e manifestação de Cláudio Barros, que salientou que o interesse da prefeita Gilda em trazer a Mundo Limpo para Parobé, que se deu a partir do momento em que ela conheceu o cientista criador da tecnologia da empresa, Jorge Salgado, porque viu ali a solução para o problema do lixo na cidade e região. Também ele lembrou que os cooperadores são peças fundamentais para o funcionamento da empresa e toda a administração municipal está trabalhando para que o mais breve possível a empresa possa iniciar suas atividades.
A Prefeita Gilda Maria Kirsch lembrou dos problemas que Parobé tinha com FEPAM (Fundação Estadual de Proteção Ambiental), por causo do lixão, inclusive uma multa de R$ 7 milhões, e destacou os projetos ambientais que estão sendo realizados para solucionar esse problema. ”Eu acredito no sucesso desse empreendimento, estamos com a certeza que isso irá acontecer e Parobé entrará para a história com a instalação da empresa aqui, pois estará solucionando a problemática do lixo”, acredita a Gilda.
A diretor Sodré, relatou os passos do processo destacando que é resultado de 12 anos de pesquisa, adotando tecnologia exclusivamente brasileira, patenteada pela Mundo Limpo Soluções Ambientais, que pela primeira vez na história dá destino final à totalidade dos resíduos sólidos domiciliares e proporciona:
-Possibilidade de reaproveitamento de quase 100% do lixo recolhido diariamente, sem a necessidade de armazenamento de espécie alguma, evitando a utilização de aterros sanitários ou lixões.
-Impede a formação do chorume (líquido oriundo da composição do lixo orgânico), agente altamente tóxico contaminador dos lençóis freáticos e aqüíferos livres.
-Elimina a necessidade de investimento em aterros sanitários, que além dos elevados valores de operação não resolvem o problema.
-Elimina a formação de gases tóxicos provenientes da decomposição do Lixo Orgânico.
-Otimiza a triagem dos recicláveis reduzindo a extração dos recursos naturais para aplicação em matéria prima.
-Humaniza e dinamiza o trabalho dos catadores de lixo, aumentando consideravelmente os resultados financeiros através de um processo mecanizado de triagem.
-Elimina a proliferação de vetores e o risco de doenças infecto-contagiosas (conjuntivites e todas as endemias propagadas pelo ar) em torno do aterro/lixão.
-Elimina o cheiro provocado pela decomposição dos resíduos orgânicos do RSD.
-Produz matéria-prima para confecção de tijolos estruturais sem utilização de forno, de qualidade superior aos existentes (testado pelo INMETRO) que poderão ser aplicados na construção de casas populares.
-Produz tarugos para queima aplicada em fornos, substituindo a lenha evitando desmatamento.
-Muitas empresas estão interessadas em se estabelecerem em Parobé para a terceirização da produção da Empresa.
O inicio da obras está condicionada a liberação da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e que a pós isso em 90 dias começam as operações em Parobé.